No último dia dos Jogos Paralímpicos 2024, a maratonista espanhola Elena Congost, que ocupava o terceiro lugar na prova T12, foi desqualificada após soltar a corda que a ligava ao seu guia. Nos metros finais, Congost tentou ajudar o seu guia, que se encontrava em dificuldades físicas, mas essa ação resultou na sua penalização pelos juízes.
Apesar de não ter tirado qualquer vantagem competitiva, a atleta expressou a sua frustração com a decisão: “Fui desqualificada não por trapaça, mas por ser humana.” Congost, campeã paralímpica em 2016, descreveu a desqualificação como injusta e dolorosa, considerando que a sua intenção era apenas apoiar o guia, sem comprometer a integridade da competição.
Este episódio suscitou um debate sobre as regras nas competições paralímpicas, especialmente em relação às interações entre os atletas e os seus guias, e a necessidade de balancear o espírito de competitividade com a solidariedade.