As mascotes mais icónicas das competições desportivas


As mascotes têm desempenhado um papel fundamental nas competições desportivas. Não são apenas símbolos que representam os eventos, mas também verdadeiros embaixadores que estabelecem uma ligação emocional com os adeptos. Ao longo das décadas, elas têm capturado a essência das competições, representando culturas, tradições e, muitas vezes, mensagens importantes como sustentabilidade e inclusão.

Neste artigo, destacamos algumas das mascotes mais icónicas que marcaram as competições desportivas pelo seu carisma, significado e impacto cultural.

1 – Fuleco (Copa do Mundo FIFA 2014)

O Mundial de Futebol no Brasil, em 2014, trouxe Fuleco, um tatu-bola, como mascote oficial. A escolha deste animal tinha um significado especial, uma vez que o tatu-bola é uma espécie nativa do Brasil e está ameaçada de extinção.

O nome “Fuleco” foi criado a partir da junção de “futebol” e “ecologia”, destacando a paixão nacional pelo desporto e a necessidade de promover a preservação ambiental.

Com sua carapaça que simbolizava uma bola, Fuleco tornou-se rapidamente num símbolo querido pelos fãs, especialmente pelas crianças.

2 – Vinicius e Tom (Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016)

Inspirados na rica biodiversidade brasileira, Vinicius e Tom foram apresentados como as mascotes oficiais dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos no Rio de Janeiro. Vinicius, um animal fictício que combinava características da fauna brasileira, representava alegria, energia e o espírito acolhedor do Brasil.

Já Tom, inspirado na flora, destacava a beleza e a importância da natureza. Juntos, encantaram milhões de pessoas, sendo protagonistas de campanhas educativas e aparecendo em inúmeros produtos licenciados.

3 – Cobi (Jogos Olímpicos de Barcelona 1992)

Criado pelo artista espanhol Javier Mariscal, Cobi foi uma mascote que fugiu dos padrões tradicionais. Com um design abstrato, representando um cão da raça Pastor Catalão, Cobi foi inicialmente recebido com alguma controvérsia.

No entanto, com o tempo, conquistou o público e tornou-se num dos símbolos mais reconhecíveis dos Jogos Olímpicos, refletindo o espírito moderno e inovador de Barcelona nos anos 90.

4 – Zakumi (Copa do Mundo FIFA 2010)

O Mundial de 2010, realizado na África do Sul, trouxe Zakumi como mascote. Representando um leopardo com juba verde, Zakumi era uma personificação da juventude africana e do otimismo. O seu nome combinava “ZA”, abreviação de África do Sul, e “kumi”, que significa “dez” em várias línguas africanas.

Zakumi tornou-se o embaixador perfeito para a competição, simbolizando a hospitalidade e o espírito vibrante do continente.

5 – Waldi (Jogos Olímpicos de Munique 1972)

Waldi entrou para a história como a primeira mascote oficial dos Jogos Olímpicos. Este simpático Dachshund, uma raça de cão conhecida pela sua resistência e determinação, foi escolhido para representar as características dos atletas.

Com cores vibrantes e um design carismático, Waldi tornou-se um marco, estabelecendo a tradição de mascotes nos Jogos Olímpicos.

6 – Naranjito (Copa do Mundo FIFA 1982)

Naranjito, uma laranja com um sorriso simpático, foi a mascote escolhida para o Mundial de 1982, realizado em Espanha. Representando um dos produtos mais emblemáticos do país, esta mascote destacou-se pela simplicidade e pela capacidade de cativar todas as gerações.

Tornou-se um ícone da cultura pop espanhola, aparecendo em programas de televisão e produtos oficiais.

7 – Goleo VI e Pille (Copa do Mundo FIFA 2006)

Na Alemanha, a mascote Goleo VI, um leão vestido com um traje medieval, foi acompanhada pela bola falante Pille. Apesar de não terem conquistado unanimidade entre os fãs, a dupla destacou-se pela interação animada que trouxe aos eventos e pelas suas mensagens divertidas durante a competição.

8 – Miraitowa e Someity (Jogos Olímpicos e Paralímpicos Tóquio 2020)

Os Jogos de Tóquio apresentaram mascotes futuristas. Miraitowa, o representante dos Jogos Olímpicos, simbolizava a eternidade e o futuro, enquanto Someity, mascote dos Jogos Paralímpicos, homenageava as cerejeiras, um símbolo cultural do Japão.

Ambos representavam a união entre inovação e tradição, características marcantes da cultura japonesa.

9 – Wenlock e Mandeville (Jogos Olímpicos Londres 2012)

Londres trouxe Wenlock e Mandeville, duas gotas de aço com designs futuristas, para os Jogos de 2012. Inspirados na história industrial da cidade, as mascotes não foram unanimemente aceites, mas ganharam destaque entre o público jovem através de animações e produtos interativos.

10 – La’eeb (Copa do Mundo FIFA 2022)

La’eeb, a mascote do Mundial no Catar, representava o tradicional lenço árabe conhecido como “ghutra”. Simples e carismática, esta mascote destacou-se pela sua abordagem cultural, trazendo uma mensagem de hospitalidade e inclusão.

As mascotes desempenham um papel fundamental ao representar a essência das competições e estabelecer um elo único entre as competições e os seus adeptos.

Elas não apenas promovem os eventos, mas também criam memórias inesquecíveis que permanecem vivas muito tempo depois de as competições terminarem.